De moeda comum a militares: 4 recados de Lula após encontro com Fernández
Durante a entrevista coletiva, Lula discutiu diversos temas importantes ao lado do presidente argentino, Alberto Fernández.
- Ele afirmou ser favorável à criação de uma moeda comum para transações comerciais entre Brasil e Argentina, visando fortalecer a economia da região.
- Lula defendeu que o Brasil deve voltar a usar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar obras no exterior, visando promover o desenvolvimento econômico.
- Ele criticou as tentativas de isolar a Venezuela, defendendo a necessidade de se estabelecer uma cooperação mais estreita entre os países da região.
- Lula afirmou que a comunidade internacional não deve se interferir em Cuba, ressaltando a importância da independência dos países.
- Ele também disse que os militares brasileiros não devem se envolver na política, defendendo a necessidade de separação entre os poderes.
Confira o que Lula disse sobre cada um desses tópicos:

Lula não falou que a criação de uma moeda que substitua o real ou peso, mas disse ser favorável à criação de um mecanismo que permita transações comerciais entre os países da região sem usar o dólar
A polêmica em torno da criação de uma moeda comum vinha dominando o debate às vésperas da chegada de Lula a Buenos Aires, onde vai participar da VII Reunião da Comunidade dos países Latino-americanos e Caribenhos (Celac).
É correto que a controvérsia sobre a criação de uma moeda comum na América Latina começou no início deste ano, e desde então, o governo brasileiro tem desmentido rumores de que o projeto seria para criar uma moeda para substituir o real ou o peso argentino, tal como o euro. A ideia é que essa moeda comum seria usada como mecanismo de comércio entre os países da região, visando fortalecer a economia da região e diminuir a dependência do dólar. O governo brasileiro enfatiza que essa moeda comum seria usada como ferramenta adicional, e não como substituto das moedas nacionais, e que a decisão de implementá-la seria tomada com consenso e após ampla discussão entre os países da região.

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