Duplo assassinato em Camacan; testemunha diz que assassino teria discutido com as vítimas dias antes

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O município de Camacan registrou um duplo assassinato na madrugada de segunda-feira (14). Uma mulher de 32 anos natural de Itapé, e um adolescente de 15 foram mortos com requintes de crueldade, dentro da antiga Concha Acústica da cidade, no bairro Mário Batista.

Uma das vítimas foi identificada como Daiane Santos Gomes. Mãe de três filhos de 14, 7 e 2 anos, e usuária de drogas, Daiane trabalhava como catadora de reciclável, para ajudar a criar os filhos, que moram com a avó materna.

Fábio de Oliveira Moraes, de apenas 15 anos, foi a segunda vítima alvejada por vários disparos de arma de fogo. Ele é natural de São Paulo, segundo as informações seria morador no município de Buerarema.

A mãe dela, inclusive, em entrevista ao radialista Carlos Barbosa, disse que a filha, apesar de ser viciada em drogas, não costumava cometer delitos para manter o vício. Ela morava sozinha em um barraco feito dentro da Concha Acústica desativada, segundo a mulher.

Na madrugada do crime, ainda de acordo com a mãe de Daiane, o adolescente teria ido dormir no mesmo local onde a filha dela estava. “O menino chegou e foi ficar lá no barraco dela [Daiane]. Aí foi [o criminoso] para poder matar o adolescente e matou ela junto para ela não ser testemunha, né?”, acredita a mulher.

O crime aconteceu por volta das 02h15min da madrugada. “Ela trabalhava vendendo latinha, catando papelão. Aí arranjava o dinheirinho para comprar o leite do filhinho dela de dois anos. Nem Bolsa Família ela tinha. Se deixasse ela viva, eu tenho certeza que ela não ia falar”, lamentou a mãe de Daiane.

O adolescente morto também era usuário de drogas, segundo confirmou uma irmã dele. As duas vítimas foram mortas a tiros e golpes de faca.

Os corpos foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna.

A testemunha e sua versão

Uma testemunha do duplo homicídio já foi ouvida pela Polícia Civil de Camacan e relatou detalhes da possível motivação.

A testemunha, de 40 anos, que apresentava vestígios de sangue nas mãos, deu entrada na Fundação Hospitalar de Camacan.

Ele prestou depoimento na Delegacia e contou que teria saído para fazer coleta de reciclável e ao chegar ao local, ouviu os barulhos de tiros. Em seguida, deparou-se com os corpos no chão.

Segundo a testemunha, o autor das mortes seria um homem por nome Marquinhos. Relatou também que, na última sexta-feira (11), teria ocorrido um desentendimento entres as vítimas e o assassino.

Policiais ainda chegaram a fazer diligências pela localidade, na tentativa de prender o suspeito, mas sem sucesso.

A Polícia Civil segue investigando o caso.


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