Segundo caso de varíola do macaco é confirmado na Bahia

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O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância Sanitária de El Salvador e Bahia (Cievs) confirmou nesta quinta-feira (14) o segundo caso de varíola no estado. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

Segundo a Sesab, o paciente mora em El Salvador e tem histórico de viagens internacionais. O primeiro caso na Bahia foi confirmado nesta quarta-feira (13).

Mais um registro suspeito foi descartado e mais quatro notificações de moradores da capital baiana estão sendo investigadas. Os resultados dos testes serão divulgados nos próximos dias.

Monkeypox é semelhante à varíola humana e foi erradicada em 1980. Os principais sintomas da doença são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, glândulas inchadas, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada, com sintomas com duração de 2 a 4 semanas, geralmente divididos em dois períodos:

Invasão, com duração de 0 a 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor nas costas e fraqueza intensa;

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;

Da mãe para o feto através da placenta;

Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Isolamento

Pacientes com suspeita da doença devem ficar em isolamento, em um local com boa ventilação natural. É recomendado que ambientes comuns, como banheiro e cozinha, fiquem com janelas abertas. Caso more com outras pessoas, deve-se usar a máscara cirúrgica bem ajustada, protegendo a boca e o nariz.

Além disso, é importante que o paciente lave as mãos várias vezes ao dia, preferencialmente com água e sabonete líquido. Se possível, deve usar toalhas de papel descartável para secá-las.

Quem estiver com suspeita também não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Os itens só podem ser reutilizados após higienização.


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